terça-feira, outubro 31, 2006

Acessos para Lisboa

Este meu desabafo vai para o stress que é vir trabalhar para Lisboa todos os dias. Um problema que atinge milhares e milhares de trabalhadores todos os dias.

Há mais de um mês que entrar em Lisboa se tornou um caos. Não há um dia sequer que eu não perca quase 2 horas para vir trabalhar. Sempre foi assim complicado, mas ultimamente tem sido demais.

Entro no escritório já com um stress e ainda nem sequer comecei a trabalhar.
Seja por causa do tempo, seja por causa das greves, seja por causa das obras na A2(obras essas que nunca mais terminam e obras essas que nos fazem pagar um serviço que nunca, mas nunca é aquilo que estamos a pagar. Paga-se uma portagem para poder andar até 120km por hora. Paga-se uma portagem para se poder chegar mais rápido ao destino e o que se tem? Quilómetros e quilómetros de fila e velocidade na ordem dos 20/30km/hora. Enfim outros assuntos, outros desabafos). Mas como dizia, seja por causa das obras na A2, seja porque razão for é uma dor de cabeça que tenho(e têm milhares de pessoas que trabalham em Lisboa) para vir trabalhar.
Para quem mora na margem norte do Sado(em Setúbal como eu, porque isso da margem sul não é onde moro de certeza) as alternativas para vir trabalhar são apenas 2, carro ou comboio. Porque não venho de comboio então?? Obviamente que me saia muito, mas muito mais barato e não tinha tanta dor de cabeça. Só que o meu emprego infelizmente não me da essa possibilidade. Raramente tenho horas de saída normais(posso sair às 18h(raramente), como posso sair às 20h(quase sempre), ou mesmo meia noite, ou pela madrugada(muitas das vezes), e não posso obviamente estar dependente de horários de transportes públicos. Ou mesmo quanto tenho de deslocar diversas vezes pela cidade de Lisboa e arredores em trabalho. Assim sendo não tenho alternativa ao carro. Talvez uma moto, ou mesmo uma bicicleta.

Dias melhores virão. Como ficar a trabalhar na minha cidade. Infelizmente vejo pouquíssimas empresas em Setúbal que paguem um salário como o meu(porque também não existe nenhuma grande empresa de consultadoria por aqueles lados). Mas mesmo ganhando menos(não muito menos é óbvio), ficaria a trabalhar na minha cidade. Um dia talvez...

Fica o desabafo.

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